Thursday, December 20, 2007

I choose my best smile and for you, I will only use the good words

Sexto Sentido

Mulher. Doce, discreta, sensual.
Mulher. Mulher e os seus ícones.
Mulher. Pele
O toque suave num corpo feminino, definido por linhas que ninguém ousou desafiar
O primeiro dos sentidos, pecador.
Mulher. Cheiro
Intenso e doce que é tão fácil de lembrar e tão difícil de esquecer
O segundo, indescritivel.
Mulher. Olhar
Como arma, olhos profundos que dispensam apresentações, e aos quais é impossível escapar
O terceiro, sedutor.
Mulher. Lábios
Um beijo. Expressão máxima do amor que nos sai dos poros e nos serve de oxigénio
O quarto, inesquecível.
Mulher. Som
Quando os pés descalços pisam o soalho de madeira que range e marca o ritmo dos seus passos de sapato de cunha
O quinto, ecoante.
Mulher. Homem
Os cinco sentidos fluem em direcção a um sentido. O sexto
Todos os outros são-lhe dedicados
Ao sexto sentido.

Thursday, December 6, 2007

Cheiro de Natal

Natal.
Toda a gente na fila para embrulhar os seus vigorosos presentes.
Aquela fila é uma competição para ver quem conseguiu adquirir o maior presente.
“Depressa, ainda nos faltam comprar mil e um presentes e o Natal é daqui a pouco tempo”
O Natal é tempo de correrias incessantes para o centro comercial mais próximo, Natal é tempo de fazer muitos favores aos nossos pais e ajudá-los muito porque queremos bastantes presentes. Ninguém pára para, realmente, se inteirar do Natal.
O que é? O que é suposto fazermos?
Já que todos concordamos que não é uma época como qualquer outra época do ano, o que é suposto fazermos de diferente?
Se o meu Natal tivesse um guia eu ia querer que ele fosse mais ou menos assim:
Nos primeiros dias do mês de Dezembro, acenda a sua lareira e observe as chamas.
Vai inteirar-se de que está frio, e vai apetecer-lhe um cacau quente. Faça-o.
Depois, não se contente com o sentimento confortável e aconchegante que o cacau lhe traz, re-decore a sua casa.
Tire do sótão esquecido a caixa de cartão que guarda a árvore de Natal e todos os seus enfeites, e monte-a.
Entoe canções de Natal. Vai sentir-se a entrar, devagar, no espírito.
Decore a sua árvore, a sua sala e a fachada da sua casa.
E agora? Para si, já é Natal?
Lembre-se que dia 24/25 vai ter as pessoas que mais ama sentadas a sua volta, vermelhas de tanto rir e sorrir, no jantar sagrado que você preparou.
Aí, vai sentir-se bem. Realmente, verdadeiramente bem.
Volte atrás nas suas memórias e verifique que a felicidade é uma constante em todos os vinte e quatros e vinte e cincos de Dezembro da sua vida.
O último ponto do meu guia iria ser “seja solidário” apenas porque há um mundo que precisa de nós. É razão suficiente.
Nesta época que traz uma felicidade acrescida e especial, seja solidário. Nesta época e se possível em todas!
Esta época requer carinho, família, alegria e paz.
Há alguém, mesmo ao seu lado, que não tem… Dê!
Dê uma parte de si próprio porque há um mundo (um mundo de alguém) que precisa de nós, que precisa de um bocadinho do seu.
O meu guia, que é muito adoptável, inclui os seguintes Mandamentos da Lei da Solidariedade:
Abandone a fila de embrulhar os presentes. Ofereça bens essenciais, e não materiais, a quem precisa.
Abandone o centro comercial. Visite um hospital, um lar, uma instituição…
Sorria. Dê. Ajude. Voluntarie-se. Mais!
E não se deixe cair na ideia de que o Natal é mais uma hipocrisia da sociedade capitalista porque é você que faz o seu Natal.
Está nas suas mãos!Torne o Natal num Mundo. Um Mundo que precisa de nós.