Vamos para o Havai, anda!
Faz as malas e escolhe os teus melhores calções, tratamos da tua pele bronzeada quando chegarmos.
Faremos maratonas de conversas de sol a sol.
Nessa areia que nos faz sentir crianças cheias de possibilidades e sonhos, nessa areia que nos acolhe e abraça.
Mas também há tempestades, há-as sempre.
E de repente, eu não te pertenço mas é como se fosse.
És tão imune, limitas-me.
E tu és o filho de Zeus em pessoa.
Sinto um pudor do tamanho do Olímpo.
Afogo-me a cada vez que me viras a cara.
Afogo-me a cada suspiro.
Tu ris-te de mim mas eu
Tenho as mãos frias e os esforços para as aquecer são inúteis
Leia nos dois sentidos
Wednesday, January 30, 2008
Saturday, January 5, 2008
Ano Novo
As suas sobrancelhas carregadas, mas que nunca proibiram os seus olhos verdes de brilhar, conduziam agora o olhar para o copo de champanhe.
Como se o que lhe tivesse sido dito lhe tivesse amarrado um forte nó na garganta e trancado os seus ideais - e todos os mundos que vieram com eles - e deitado a chave naquele copo. E a chave estava ali a borbulhar.
Era pesado saber que a tinha desiludido.
Ela porém, estava desapontada consigo própria também. Como é que esperava sempre mais?
Sempre mais uma palavra, se sabia que entre eles nada era tão tradicional assim.
E desapontada ao perceber que, no fundo, ainda lhe exigia palavras e provas, só para a lembrarem que realmente ela tinha um lugar.
Mas não pôde sempre arrancá-las.
Cedeu e rendeu-se àquela forma tão "prática" de ser amada, e não precisava mais de ser lembrada.
Até precisar. Até precisar de mais que actos. Até precisar de explicações. Até precisar de palavras.
Então, roubou o copo de champanhe e bebeu ao seu desejo de se cegar mais uma vez por ser preciso e engoliu a "chave".
A new year's resolution
Como se o que lhe tivesse sido dito lhe tivesse amarrado um forte nó na garganta e trancado os seus ideais - e todos os mundos que vieram com eles - e deitado a chave naquele copo. E a chave estava ali a borbulhar.
Era pesado saber que a tinha desiludido.
Ela porém, estava desapontada consigo própria também. Como é que esperava sempre mais?
Sempre mais uma palavra, se sabia que entre eles nada era tão tradicional assim.
E desapontada ao perceber que, no fundo, ainda lhe exigia palavras e provas, só para a lembrarem que realmente ela tinha um lugar.
Mas não pôde sempre arrancá-las.
Cedeu e rendeu-se àquela forma tão "prática" de ser amada, e não precisava mais de ser lembrada.
Até precisar. Até precisar de mais que actos. Até precisar de explicações. Até precisar de palavras.
Então, roubou o copo de champanhe e bebeu ao seu desejo de se cegar mais uma vez por ser preciso e engoliu a "chave".
A new year's resolution
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